Prefeitura de Divinópolis lamenta quedas de jazigos e diz que empresário continuou construção com obra embargada; ameaça denúncia no MP

Publicado por: Redação

O procurador-Geral da Prefeitura de Divinópolis, Wendel Santos, foi quem se pronunciou oficialmente em nome do Prefeito Galileu Machado que também esteve no local. Wendel explicou que o projeto arquitetônico para a etapa em que a obra se encontrava não havia sido aprovado, ela estava embargada e mesmo assim continuou. E ainda que na próxima segunda-feira (03) haverá uma reunião com os representantes do empreendimento para que seja feito um entendimento amigável, pois caso contrário o caso será judicia lizado, além de denunciado ao Ministério Público.

“Infelizmente, a Administração municipal, que já havia planejado para a data de hoje, como medida de cautela, uma operação de retirada dos restos mortais dos túmulos que localizavam na divisa do Cemitério Central com uma obra particular, foi surpreendida pelo desabamento da encosta durante a madrugada. Felizmente ainda não haviam servidores municipais no local, fato que evitou a ocorrência de uma tragédia”

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“Importante frisar que essa obra já havia sido embargada pela Prefeitura pelo fato de não ter obtido aprovação do projeto arquitetônico para a etapa na qual ela se encontrava”

“Na próxima segunda-feira, às 9h da manhã, haverá uma reunião entre a Procuradoria-Geral do Município e os representantes do empreendimento em questão, a fim de se buscar, se possível, o acertamento amigável da questão, por meio da celebração de um acordo que contemple todos os aspectos e os eventuais desdobramentos desse sinistro”

“Caso não se obtenha uma composição amigável, serão tomadas as providências administrativas e judiciais apropriadas, sem prejuízo do acionamento do Ministério Público para a apuração da prática de eventuais ilícitos”

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Não é a primeira vez, imóvel teve aterro sem autorização, continuou a obra mesmo sem projeto aprovado, este acidente é o que se pode esperara do cadastro do município e boa parte dos seus fiscais. A obra em atividade por muito tempo e nem um fiscal para embargar. Nesse mato tem coelho.

  2. Raquel disse:

    É uma vergonha a Prefeitura falar que foi “surpreendida” com o ocorrido! O problema já havia se manifestado desde outubro do ano passado e praticamente nada foi feito de concreto para proteção dos restos mortais que estavam depositados em seus cuidados no cemitério, já que qualquer leigo sabe que o mero embargo da obra de propriedade de ‘magnata’ não salvaria os jazigos. É a prova que a política do toma lá dá cá continua imperando e insultando os princípios básicos da dignidade humana. É da cultura local e religiosa a visitação dos jazigos; tanto é que aqueles dos familiares dos políticos estão na rua principal do cemitério, adornados de forma chamativa. E agora, onde as pessoas prestarão respeito aos seus? O mínimo digno, caso inviável análise de DNA individualizada, seria a desapropriação do terreno da obra para edificação de vala comum com indicação dos nomes daqueles cujas sepulturas foram afetadas. Quero ver se o Sr que ocupa o cargo de prefeito ter colhão pra isso, pois lamentar não basta, é um ultraje.

  3. Anônimo disse:

    Irresponsáveis, engraçado que um simples projeto residencial os vagabundos da fiscalização estão si de plantão pra infernizar a vida do cidadão, a culpa é toda do galileu por ter uma gestão cercada de incompetentes, até mesmo essa procuradoria porque só agora manifestou e num levou as vias de fato judiciais na época do embrago, num adianta chorar o leite derramado, todos proprietários deveriam sim ajuizar o galileu por negligência, fazer uma queixa crime no ministério público.

    1. Anônimo disse:

      tragédia anunciada pq será!
      Gente importante versus rabo preso e a usina de projetos e a Seplan deixaram passar batido.
      Santa incopentencia e agora é tomar atitude refazer todos os túmulos e comunicar aos proprietários pq eles pagam as taxas anuais em prol vai saber o que agora…Cruzes

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