“Nós não vamos assinar documento; pode vir helicóptero, Policia Federal, Policia Civil e Militar, nós vamos resistir”, afirmam ambulantes do Camelódromo de Divinópolis

Publicado por: Redação

Diante da proposta que foi feita pelo líder do Governo na Câmara de Divinópolis, o vereador Eduardo Print Junior (SDD), na reunião ordinária desta última terça-feira (19), de que tentaria junto à Prefeitura um adiamento da remoção dos ambulantes do camelódromo, localizado na rua São Paulo, isso se eles assinassem um documento se comprometendo a deixar o local, logo após o Natal.

A remoção que está programada para ser efetivada no dia 1º de dezembro seria suspensa imediatamente após tal acordo.

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Contudo, alguns camelôs, em entrevista ao Divinews no final da tarde desta quarta-feira (20), disseram que não chegaram a ser procurados pela vereadora Janete, que é presidente da Comissão Especial que acompanha o caso.

Posteriormente, a própria vereadora explicou ao Divinews que em consequência da substituição do nome de um  vereador que estava compondo a comissão e teve que ser retirado por ter sido expulso do partido ao qual pertencia, com isso ocorreu o atraso na apresentação da proposta para os camelôs, que será feita nesta próxima quinta-feira (21), após a nomeação de outro componente na Comissão.

O fato é que, as negociações prosseguem com um grupo que procurou o presidente da Câmara na tarde desta quarta-feira (20) para tentar uma solução definitiva e não provisória, de até após o Natal.

A disposição dos ambulantes é de não arredarem pé do local. Eles questionam, que se assinarem o documento, o que será deles após a data. Os ânimos estão exaltados, e segundo um grupo de cinco camelôs, afirmam que resistirão. Um deles ameaçou se acorrentar à barraca e caso de “desocupação na truculência”.

Os camelôs reivindicam um espaço público para que suas barracas sejam montadas. Segundo eles, ocupar um espaço privado, como já foi oferecido um espaço no segundo piso do shopping Pop´s, não resolveria por que ao término do prazo de carência eles teria que pagar um aluguel alto, além da localização não ser boa, pois eles ficariam instalado no segundo piso do shopping popular.

local oferecido para os camelôs com três anos de carência, informa a Prefeitura

Por outro lado, a Prefeitura afirma que eles estão no local ilegalmente, já que o contrato de comodato terminou em 2013 e não foi renovado. Alega ainda que foram oferecidas várias possibilidades de locais e eles não aceitaram.

A vereadora Janete Aparecida, presidente da Comissão Especial que cuida do caso, ao Divinews informou que a reunião do dia 29 com várias Secretarias envolvidas, como a Settrans, de Política Urbanas, entre outras está mantida. Janete alertou ainda que mesmo a ordem sendo judicial, e que o pedido partiu do Ministério Público, a Comissão está mobilizada no sentido de resolver o problema.

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