Secretaria de saúde de Samonte é finalista do “Premio APS Forte para o SUS: Acesso Universal”

Publicado por: Redação

A secretária municipal de saúde de Santo Antônio do Monte, Carla Santos está entre as finalistas do Prêmio APS Forte para o SUS:  Acesso Universal, do Ministério da Saúde. Ao todo 11 práticas desenvolvidas no Sistema Único de Saúde (SUS), foram escolhidas pelo comitê técnico integrado por representantes dos conselhos de secretários estaduais de saúde e das secretarias municipais de saúde (Conass e Conasems), do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.

O Laboratório de Inovação em Condições Crônicas (LIACC) foi o projeto da secretária selecionado pelo comitê. O objetivo da proposta era construir um modelo de atenção às condições crônicas de saúde, com foco em hipertensão e diabetes, que seja não só eficaz e sustentável, mas que funcione de forma integrada entre a atenção primária e a secundária. O estudo piloto funcionou de março de 2013 a dezembro de 2014 e contou com financiamento e apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

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O projeto teve como base o cadastramento familiar, a classificação de risco familiar e a estratificação de risco individual, além do cuidado longitudinal e integrado aos serviços especializados, de acordo com o risco apresentado por cada paciente.

“Este projeto é muito importante para o município, pois ele possibilitou a cobertura de 98,5% na atenção primária. Isso significa que toda população tem acesso às Unidades Básicas de Saúde, e poucas cidades conseguem isso. Todos têm o seu agente comunitário de saúde de referência, e isso é muito importante. Mas, eu quero ressaltar que este mérito não é só meu, é de toda equipe que trabalha na saúde”, destaca a secretária.

Em Minas Gerais, apenas as práticas desenvolvidas em Santo Antônio do Monte e Doresópolis foram selecionadas. Segundo a secretária o objetivo foi buscar novas formas de atenção a condições crônicas, buscando não só o envolvimento do paciente e seus familiares, mas também da comunidade envolvente, com intervenções no território para criação de recursos comunitários para o controle das condições crônicas (como equipamentos públicos para a prática de atividade física) e também de um sistema de parcerias com instituições públicas e comunitárias.

“Ser selecionada por este comitê é gratificante, pois mostra que nós estamos no caminho certo. E mais uma vez eu quero ressaltar que esta conquista não é minha, é de uma equipe que acreditou no projeto, e deu o seu máximo para que ele fosse executado. O LIACC foi criado pensando nas famílias, pensando em ampliar o acesso delas à atenção básica, e graças ao empenho da nossa equipe hoje nós temos quase 100% de cobertura da atenção primária”, reforça.

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