“Uma coisa é oposição, e outra é perseguição doentia que desestabiliza a cidade” diz Domingos Sávio sobre pedido de impeachment de Galileu

Publicado por: Redação

Durante uma entrevista que o deputado federal Domingos Sávio, concedeu para o Divinews, na manhã desta segunda-feira (17), tendo como pauta principal, o balanço sobre a sua atuação no atual mandato na Câmara Federal.  O parlamentar, como uma característica sua, de não se esquivar de nenhum tipo de pergunta, respondeu sobre o momento turbulento que passa o município, com o pedido de impeachment do Prefeito Galileu Machado, baseado em uma CPI não concluída na Câmara de vereadores, e um pedido de indiciamento feito pelo Ministério Público, que o Judiciário sequer se pronunciou, se aceita ou não – O deputado federal, é cético quanto ao pedido, por total preocupação com a governabilidade do municipio: “Olha, precisa ter muita prudência com isso, porque senão nós vamos ficar trabalhando contra nossa cidade. Uma coisa é você fazer oposição ao prefeito, outra coisa é deixar essa oposição virar algo doentio que acaba desestabilizando a cidade. Se não houver um fundamento ou um sentido muito concreto for apenas uma briga política, eu acho que quem embarcar nisso, está embarcando contra Divinópolis” – O parlamentar, citou um exemplo de que, quando foi prefeito e também pediram o seu impeachment, que “infernizou” a vida dele, e também da cidade por algum tempo, em um projeto de briga pessoal.

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Domingos, então contou o caso de uma briga pessoal que se transformou em um pedido de impeachment.

“Eu vou dar um exemplo em que eu fui vítima, quando eu era prefeito, aqui em Divinópolis sempre houve por muitos anos uma festa chamada Festa da Cerveja, por sinal uma festa que por alguns momentos, em algumas edições levou o nome de Divinópolis a muitos lugares e tinha o seu lado positivo, vamos dizer assim, de gerar não só lazer, mas também de algum tipo de atividade comercial, empresarial. Essa festa da cerveja era conduzida por dois jornalistas, dois profissionais daqui da cidade”.

“Em um determinado ano, eles não deram conta de organizar a festa, por algum tipo de problema entre eles, eles não conseguiram fazer o aluguel do parque de exposições, e anunciaram que não iria ter a festa. Um grupo de pessoas de bem, ligadas ao Lions Club, ligadas também ao Instituto Helena Antipoff, mantenedores da APAE, olha de quem estou falando, gente séria, gente que se dedica a servir o próximo, resolveram que, já que eles não iriam fazer a festa, essas pessoas começaram a conversar com eles para ver se eles próprios poderiam conduzir a festa por esta entidade filantrópica. Mas também não se entenderam, não conseguiram chegar a um acordo. Como as pessoas ligadas às essas entidades filantrópicas viram que ali eles poderiam levantar um dinheiro para terminar a sede do Instituto Helena Antipoff, como fazer um salão de eventos e fazer algo que pudesse dar renda para ajudar a manter a APAE. Olha que causa boa. Eles chegaram à conclusão que mesmo não chegando a um acordo com estes jornalistas, eles iriam fazer um evento, mas com outro nome, pela questão de direito autoral e inventaram um outro nome, Divinópolis Beer Fest, alguma coisa assim que mudava o nome do evento e fizeram um contrato de aluguel com o parque de exposições da cidade”

“Com o contrato de aluguel na mão, uma entidade respeitada na cidade, que é o Lions e com o contrato com o sindicato rural chega na prefeitura e protocolam um pedindo o alvará. E a prefeitura concedeu o alvará, pois afinal de contas não há nada que impedisse de dar o alvará para uma entidade séria, e que queria fazer um evento num espaço que é próprio para evento, que é o parque de exposições, e que tinha se recusado a alugar para os jornalistas que cuidavam disso até então”.

“Não há segredo nenhum nisso, era o Juca Mariano e o Itamar de Oliveira, que já se foi. Pois bem, esse pedido de alvará que foi concedido, virou uma guerra, do Itamar com o então prefeito, Domingos Sávio, que era eu. O Itamar foi para Rua São Paulo recolher assinatura para fazer o meu impeachment, porque eu tinha dado o alvará para o Lions. E ele conseguiu protocolar o pedido de impeachment do Domingos Sávio na câmara, porque o Domingos Sávio tinha dado o alvará, e então ele inventou um monte de loucura, como se eu tivesse sido corrompido para dar este alvará, corrompido pelo Lions? Pela APAE? O certo é que isso infernizou a minha vida durante alguns meses, num projeto de briga pessoal”.

“Eu não acho que o Galileu mereça isso, se não tiver nada de concreto. A oposição é legitima, tem que existir, é saudável que exista oposição. Uma coisa é oposição, outra coisa é perseguição. E perseguição não contribui em nada para cidade. Se não tiver nada de concreto, eu, pessoalmente, acho que não vai ajudar Divinópolis, ainda mais um homem como Galileu, na idade que está”

Domingos finalizou afirmando que é preciso que todos se unam e ajude a cidade, e não criem picuinhas pessoais desnecessárias: “Eu acho que a gente tem é que ajudar a tentar concluir o seu mandato, ajudá-lo a fazer uma gestão que possa ser boa para Divinópolis, é claro que isso não significa concordar com as ideias dele, porque eu como disse, sou adversário político, mas não sou adversário de Divinópolis, não vou embarcar em nada que eu veja fundamento para atender uma mera briga política”

 

 

 

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