Os problemas financeiros que o Sofia Feldman, o maior hospital maternidade do país, em número de partos, localizado em Belo Horizonte, e que atende cem por cento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), vem atravessando, com um déficit mensal de R$ 1,5 milhão por mês, de um gasto também mensal de R$ 6,5 milhões, e com isso teve que fechar várias Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI-NEONATAL), afetou diretamente todo Estado, com sérias consequências para a Região Centro-Oeste, que através da Central de Regulação, enviava muitos casos de alto riscos para o Feldman – O drama da região, segundo informações de fonte, começa em Formiga, onde existem 17 leitos de UTI NEONATAL prontos, e nenhum bebê é atendido, isso por que a Santa Casa de Misericórdia não tem dinheiro para pagar a equipe médica – Em Itaúna o problema se repete, por que existem 10 leitos que foram montados e nunca atendeu um único recém-nascido também por falta de dinheiro. Pará de Minas é outro caso, com outros 5 leitos, que estão parados – Já em Divinópolis, segundo informações diretas da superintendente do hospital, Elis Regina, existem 6 leitos disponíveis para o atendimento ao SUS, com uma taxa de ocupação de 78% – E o exemplo deste caos da saúde, ocorreu nesta quinta-feira (22), ainda na parte da manhã, quando o Divinews tomou conhecimento presencial de um caso, em que um bebê de Córrego Dantas, que nasceu na noite anterior, ou seja, na quarta-feira (21), estava entubado e até as 10 horas de quinta (22) não tinha conseguido ainda vaga em nenhum hospital da Macro Região, pela inexistência de vaga – Que a situação da saúde em todo país é caótica não é novidade, assim como acontece também há algum tempo em Minas, não é ponto negativo somente do Governador Fernando Pimentel, vem de longa data de outros governadores, porém o que se esperava de um governo socialista como é o caso do gestor petista, é que o problema fosse amenizado, e não potencializado da forma que está ocorrendo. Um verdadeiro caos no repasse de recursos para os prefeitos gerirem seus municípios – Na verdade, todo o processo de busca de vaga é automático, com a utilização de um programa de computador, para os mais novos entenderem, seria gerenciar a vida e a morte através de um aplicativo, em que as crianças, e outros pacientes são apenas números. Se morrer, morreu! Foi só um número cadastrado no SUSFÁCIL de Minas. Os burocratas estão em suas mesas de terno e gravatas, à quilômetros daquele número, nem sabe que ele existe. A dor é só dos país e da familia.
Fontes da área médica que confirmaram os casos de mortes de bebês. Porém, por motivos óbvios de retaliações não querem ser identificadas.