Teimosia derrota Prefeito e sua equipe econômica; Populares pressionam vereadores e revisão do IPTU não é aprovada na Câmara de Divinópolis

Para quem inicialmente tinha 12 votos favoráveis, mas por teimosia e demora da equipe econômica em diminuir os índices das alíquotas que seriam aplicadas sobre a revisão genérica da planta de valores do IPTU, ser derrotado fragorosamente pela unanimidade dos 15 votos, e poderiam ser 16 votos se o vereador tucano Renato Ferreira não estivesse afastado por motivo de doença e mais ainda, chegando a 17 se o presidente da Câmara votasse, ficou um sabor amargo para as contas do município – O governo não quis dar o anel e ficou sem os dedos. Não quis ganhar mais R$ 25 milhões, acabou ficando sem nenhum, apenas com a correção normal da inflação de 2017 – É muita incompetência política para uma equipe só. É um governo sem rumo que no seu primeiro ano está conseguindo capitalizar uma assombrosa resistência popular para quem foi eleito com quase 60 mil votos – Com um plenário cheio e muitas vaias, até para vereadores que pensaram que seriam aplaudidos por suas posições em serem contra o projeto, a população fez a diferença, não dando nenhuma margem para nenhuma voz destoante da vontade popular, que não queria ver o projeto aprovado de jeito nenhum – Além da falha da equipe econômica, que é extremamente técnica e não conhece os meandros da política e seus códigos de condutas que visa apenas votos. Outra falha que levou o projeto para o brejo, foi a falta de comunicação da Prefeitura principalmente com a classe menos favorecidas, a população da cota básica das periferias,  que não seria afetada – Enfim, venceu a soberania popular da classe média e dos empresários que conseguiram se  mobilizar e lotar o plenário da Câmara às 9 horas de uma manhã que antecede o feriado de fim de ano – Agora o Governo que se vire para pagar as contas em 2018, terá que cortar na carne, como quer a população e principalmente o empresariado, que se calou de 2009 a 2016. Porém os tempos são outros, são tempos da soberana internet. “Se vira nos 30, Galileu”, afirmou um dos manifestantes quanto a dificuldade que o chefe do Executivo terá para pagar as contas do ano que vem.

Diferente do que muitos pensaram que seria estratégia do Governo em retirar o 005/2017 que alterava as alíquotas do IPTU, seria para posteriormente ele definir as alíquotas por decreto, na verdade segundo fonte do Executivo, eles estavam temendo que o plenário da Câmara resolvesse não votar o EM-057/2017 que estabelecia a revisão da planta genérica de valores do Imposto Predial Territorial Urbano e só votasse as alterações das alíquotas, que são menores que as praticadas atualmente. Com isso o Governo arrecadaria menos do que arrecada. A verdade é que um não confia no outro.