ESCÂNDALO: Rachadinha atinge Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)

Publicado por: Redação

Esse escândalo da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), em que deputados estaduais desviam salários de mais de 300 servidores, que entraram na mira do Ministério Público, que passou então a investigar essa pratica em todo o país, depois que foi revelado o famoso esquema do caso Queiroz, do Flávio Bolsonaro, de fato, acontece é em os legislativos do país, do Senado às Câmaras Municipais –  É uma prática usual, só não tem como provar, exceto por autorização da Justiça de quebra de sigilo fiscal e telefônico, ou que algum exonerado, revoltado,  coloque a boca no trombone e revele todo esquema.  

O fato é que, mais de 300 servidores na Assembleia de Minas devolvem parte de seus salários para os deputados que os contratam. O esquema conhecido como ‘rachadinha’ ganhou fama com o caso de Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro. E entrou na mira do Ministério Público em todo o país, com apurações que já alcançam vários legislativos, inclusive o mineiro.

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Segundo fontes internas, há deputado mineiro faturando mais de R$ 50 mil mensais por meio de supostos funcionários – muitos são ‘fantasmas’, não vistos nos gabinetes. A fonte revelou que o MP já estaria em conversas com a direção da Assembleia para negociações de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

O site que divulgou a notícia em primeira mão, Os Novos Inconfidentes, procurou as instituições para confirmar o possível acordo, mas até o início da tarde não havia obtido o retorno.

Um servidor envolvido na ‘rachadinha’ contou ao site, mediante garantia de anonimato, que foi contratado para um cargo com remuneração de R$ 10 mil, mas ganha efetivamente só R$ 3 mil mensais; 70% do salário vão para a conta do deputado que o nomeou. Além dos salários, o esquema se reproduz na remuneração da GTE (Gratificação por Trabalho Extraordinário), a hora extra no legislativo. A GTE paga até 80% do salário do servidor e cabe ao deputado definir quem recebe.

A ‘rachadinha’ provoca filas na boca dos caixas de banco usados por servidores da Assembleia; é muita gente descontando o dinheiro para retornar aos deputados. Para facilitar, ou ocultar melhor o esquema, alguns parlamentares usam assessores de confiança para recolher os descontos em todos os salários rachados com servidores do gabinete. Em alguns casos, o assessor de confiança faz a coleta em sua própria conta, para preservar o nome do parlamentar, a exemplo de Fabrício Queiroz, que movimentava em seu nome o dinheiro de assessores de Flávio Bolsonaro.

Caixa preta

 Os gastos dos deputados e do legislativo são nebulosos, com regras frouxas e baixa transparência. Cada parlamentar pode contratar até 25 assessores. Os valores e critérios para essas nomeações não são claros. E variam conforme o peso do parlamentar, se ele ocupa cargos de direção ou liderança na casa, por exemplo.  Nos corredores da Assembleia, comenta-se que há deputado manipulando uma folha salarial de até R$ 150 mil. O número de servidores é outra incógnita. Segundo uma fonte do legislativo, na gestão passada, sob a presidência de Adalclever Lopes, a mesa diretora da Assembleia chegou a ter nada menos que 1.372 nomeados.

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Está prática é antiga , comprovadamente existente é só as autoridades terem coragem de investigar .e sobre tudo tornar público.

  2. silva disse:

    tem que investigar mesmo, uma vergonha, agora tem que investigar todos, até camaras municipais suspeitas,

  3. anonimo disse:

    isso e a assembleia ou um covil de adoradores de dinheiro que nao temem a DEUS e nao dao a minima para o povao

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