Prefeitura de Divinópolis emite Nota Oficial sobre pedido de impeachment de Galileu; baseado em “má fé, ódio, mentira e falta de amor à cidade”

Publicado por: Redação

Diante do pedido de impeachment que o vereador Elton Tavares, ex-sargento reformado, que antes de ser eleito, atuava no policiamento ostensivo da PM, na repressão aos crimes no município, como roubos e tráfico de drogas,  e que foi eleito com 1.853 votos pelo PEN, agora filiado ao PATRIOTA, a Prefeitura de Divinópolis emitiu uma Nota Oficial, repudiando a proposição do vereador, de impeachment de Galileu, que no entendimento do Executivo, não existe explicação plausível para tamanho ódio, disparado contra a vontade de cerca de 60 mil divinopolitanos que elegeram Galileu, democraticamente nas urnas. A nota segue, afirmando que, o que se espera de um vereador, é que na metade do seu mandato, consiga ter o discernimento e o entendimento administrativo do momento pelo qual passa, não apenas Divinópolis, mas centenas de outros municípios mineiros .

 

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VEJA A NOTA NA INTEGRA

  

Divinópolis, 7 de dezembro de 2018 – Diante da confirmação proposição apresentada, resta-nos buscar uma explicação plausível para tamanho ódio disparado contra a vontade de cerca de 60 mil divinopolitanos que elegeram, democraticamente, os destinos de nossa cidade, entregue à atual gestão. Sim, o termo empregado aqui se justificaria porque não há outra explicação plausível para tanto ‘sangue nos olhos’ ao se vislumbrar a luta permanente da atual Administração Municipal em busca de uma solução para a gravidade enfrentada hoje pelo Município.

É importante destacar que a realidade hoje dos municípios mineiros é de penúria e calamidade financeira, causada não por nós atuais gestores, mas pela política irresponsável do Governo do Estado. Divinópolis não é uma ilha. Vivemos as agruras de todos os prefeitos. E buscamos incessantemente alternativas para isso. E mesmo diante desta realidade nos deparamos com atitudes como o descabido pedido de impeachment apresentado na Câmara Municipal.

O que se espera de um vereador já em metade de seu mandato é que o mesmo tenha o mínimo de discernimento e de entendimento administrativo. Qualquer outra posição só pode ser entendida como despreparo ou tentativa de se usar o povo como massa de manobra com vistas a um processo eleitoral que ainda está distante. No caso da segunda alternativa, ela não se estabelece com mentiras e campanhas midiáticas pautadas na mentira e na tentativa imoral de ludibriar o povo.

Afirma-se isso tendo com base as próprias justificativas apresentadas pelo edil. Nas peças publicitárias, vende-se a ideia da proposição com base em um cenário que mostra má fé. Ora, infelizmente, a questão dos buracos é uma realidade em um município que tem a pavimentação asfáltica já antiga (e nesse sentido é bom lembrar que muito do asfalto hoje com problemas foi feito pelo próprio Prefeito Galileu Machado em mandatos anteriores e que se conservam até o presente momento, sem uma grande manutenção) e que se agrava todos os anos no período das chuvas. Diante disso, mais uma vez queremos informar ao senhor vereador que não se pode fazer operação tapa-buracos durante o período de chuva. É necessária uma estiagem para que a massa asfáltica usada possa aderir ao piso.

Esclarecido isso novamente (e na expectativa de que de forma definitiva), podemos esclarecer as outras alegações publicitárias elencadas. Sobre operação tartaruga na UPA Padre Roberto, talvez o vereador ainda não saiba, esta já foi encerrada com a quitação de parte dos salários dos médicos e o reconhecimento coletivo de que a Administração vem se desdobrando na busca de uma solução definitiva para o problema (também causado por forças externas à Prefeitura, no caso, consequência do calote oficial que o governo mineiro tem dado na população de Divinópolis).

Sobre a greve dos professores, mais uma vez o Vereador se mostra desinformado. Talvez por achar que tão sério e justo movimento reivindicatório dos servidores se resuma em tentar transformar uma sessão legislativa ao vivo pela TV em palanque político, o nobre Edil perde mais uma vez o trem da história. A greve chegou ao fim graças aos interessados em resolver o problema e não por causa daqueles que queriam usa-la como campanha eleitoral. E desses bem intencionados louva-se também a participação dos nossos legisladores compromissados com a verdade e o bem público.

E mais: ao usar termos como apadrinhamento, trocas e favorecimento, o Vereador esquece que tal tema foi debatido em uma CPI pela própria Câmara Municipal. Não teria sido essa a tribuna para que o senhor fizesse tais colocações. Ora, por que não o fez? E agora tentar requentar um assunto já tratado pelos seus próprios colegas, inclusive com votação de relatório em plenário. Qual a conclusão dos seus colegas, senhor Vereador?

Feitas as colocações sobre a argumentação apresentada como justificativas nas peças publicitárias, fica o principal questionamento: por que publicamente o senhor vereador Elton usou esses argumentos, mas na hora de efetivar sua justificativa de solicitação de pedido de impeachment ele não usou as mesmas tratativas? Apesar dele não ter tornado pública tal peça, é bom destacar para os mais desavisados que a justificativa do pedido novamente apresentada tem como base a já derrotada tese de nomeações da frustrada tentativa de meados deste ano, derrotada em plenário. Ou seja, para a população uma versão. Na justificativa a tentativa de se requentar fatos já esclarecidos pela própria Câmara.

A utilização de artifícios assim e seus autores são bem conhecidos de todos nós. Ao se utilizar de tal pratica e dizer que “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, Joseph Goebbels mostrou uma das piores facetas do ser humano. Porém, isso se deu em outra época. Tal prática não cabe mais nos dias de hoje. E as mentiras que se tenta atribuir à administração com objetivos outros que não o bem do povo de Divinópolis, não irão prevalecer.

Numa analogia superficial, o que se tenta é, por cisma ou interesse outro, tomar um homem de bem e força-lo, mediante a força a confessar algo que ele não fez. E nessa descabida e brutal investida, feri-lo tão gravemente que ele não possa mais andar. Só depois de desmedida ação se prova a inocência. Mas o ferimento não se reverte mais. Tal metáfora resume o sentimento da sociedade, alerta e que não tolera abusos e mentiras.

Diante do exposto, resta apenas ressaltar que se espera do homem público o compromisso com a seriedade, a verdade e os princípios que norteiam o bem comum. Qualquer outro propósito não pode condizer com o que merece o povo de Divinópolis.

 

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comentários

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  1. anonimo disse:

    Deixa o velhinho em paz deixa ele consertar a situacao caotica da prefeitura o povao nao esta reclamando dele quem arrazou a prefeitura toda a cidade sabe foi a administracao passada oposicao mal amada da sossego ao LENDA VIVA

  2. anonimo disse:

    o povao esta com voce LENDA VIVA

  3. Anônimo disse:

    Infelizmente, estamos vivendo, também no que toca à índole dos politicos (profissionais e ‘juvenis’), o tempo dos pães ázimos.

    Impeachment virou palavra facil na boca dos pouco afetos à democracia..afinal, democracia é conceito por demais delicado que exige paladares, digamos, mais sofisticados.

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