Divinópolis e Ribeirão das Neves são as cidades que mais perderão profissionais do “Mais Médicos” em Minas

Publicado por: Redação

Minas Gerais perderá 596 médicos cubanos depois que o Governo de Cuba decidiu encerrar a parceria com o governo brasileiro no programa “Mais Médicos”, após o presidente eleito, Jair Bolsonaro ter disparado críticas sobre o modelo do programa.  De acordo com dados do Ministério da Saúde, os profissionais estão espalhados em 283 cidades do Estado, que tem 853 munícios no total.

Em todo país, são 8.332 profissionais que deixarão suas funções. A decisão em finalizar a parceria ocorreu após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). O presidente eleito criticou duramente nesta última quarta-feira a decisão do governo da ilha caribenha.

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Apena em Belo Horizonte são 10 médicos de origem cubana que participam do programa “Mais Médicos”. E de acordo com os dados do Ministério da Saúde, Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital mineira, e Divinópolis, são as cidades que ficarão com maior déficit de profissionais. Cada município perderá 17 vagas de médicos ocupadas neste momento por cubanos.

Na sequência, vem Santa, Luzia, que ficará sem 14 médicos. Contagem e Coronel Fabriciano, ficarão sem 12 profissionais cada.

O governo de Michel Temer já estava diminuindo o número de cubanos no programa desde 2016, que de 11.400 médicos caiu para 8.332 cubanos. Atualmente o Brasil tem 18.240 médicos de diversas nacionalidades no programa federal.

O Governo de Michel Temer divulgará nos próximos dias um edital para a seleção de médicos que queiram participar do programa, numa tentativa emergencial de evitar problemas maiores. Foi enviado um comunicado para os municípios que têm médicos de Cuba.

Bolsonaro

Após o governo de Cuba anunciar o fim da parceria com o Brasil, em consequência das condições que foram impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para a continuidade do Programa, ele então afirmou que todo cubano que pedir asilo no Brasil terá o pedido atendido. “Há quatro anos, o governo do PT anunciou que, caso alguém pedisse asilo, seria deportado. Não podemos admitir isso. Não podemos ameaça-los como foram ameaçados” afirmou o presidente eleito.

Atualmente, parte do salário recebido pelos médicos cubanos que atuam no Brasil fica com o governo da ilha do Caribe, o que Bolsonaro critica fortemente. Para participar do programa, o governo cubano não permite, por exemplo, que o médico deixe Cuba com familiares. Isso ocorre para evitar que os médicos deixem definitivamente a ilha socialista.

“condicionamos à continuidade do programa “Mais Medicos” a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje a maior parte é destinados à ditadura, e a liberdade de trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, disse Bolsonaro.

 

 

Com: O Tempo

 

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comentários

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  1. anonimo disse:

    É justo, assinar um documento, receber só 30% do seu devido salário e enviar 70% dele para o governo de seu país? isso não é ESCRAVIDÃO?
    O que tem demais revalidar um diploma?

  2. Anônimo disse:

    parabéns ao bolsonaro justo.nao votei nele mas já estou gostando

  3. Juca bala disse:

    Mais uma prova que essa ação entre Cuba/Brasil era mais ideológica que humanitária.

  4. anonimo disse:

    quero ver se os medicos brasileiros vao querer substituir os cubanos DUVIDO eles querem e ficar no centro das capitais

  5. anonimo disse:

    que saudade do PT o povo brasileiro ja vai comecar a sofrer do jeito mais cruel e desesperador que e a falta dos medicos

    1. Anônimo disse:

      Kkkkkk vai ter medico colega. Calma, só não vão ser cubanos mais.

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