Tucanos sendo abatidos pela Justiça: Beto Richa do Paraná, ontem (11/09), e Reinaldo Azambuja, hoje (12/09); Alckmin diz que prisões fragiliza partido

Publicado por: Redação

Mal os tucanos começaram a se recuperar da prisão, ontem, terça-feira (12), do ex-governador do Paraná, Beto Richa, que perdeu o foro privilegiado, quando renunciou ao cargo, para concorrer ao Senado, nesta quarta (12), foi a vez do Governado do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja ser alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Vostok, deflagrada pela Policia Federal e ainda ter um dos seus filhos presos, Rodrigo Silva.

Beto Richa é alvo de duas operações, uma do Ministério Público do Paraná (MPPR), pela qual foi preso, e outra da PF em nova fase da Lava Jato.

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A investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) é sobre o programa do governo estadual Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A operação foi batizada de “Rádio Patrulha”. Que apura o pagamento de propina a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. Não foi informado quais suspeitas caem sobre o ex-governador tucano, Beto Richa. O coordenador do Gaeco Leonir Batisti, explicou que o programa Patrulha do Campo era um serviço que consistia na locação de máquinas pelo Governo do Paraná para a conservação de estradas rurais.

Já o caso do Governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) foi alvo de mandados de busca e apreensão durante a Operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (12). Um dos filhos do governador, Rodrigo Silva, foi preso, de acordo com a PF. O governo disse que está analisando o impacto da situação e espera a conclusão da operação para se manifestar.

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) e o conselheiro Márcio Monteiro do Tribunal de Contas do estado também estão entre os alvos da ação da PF. A Assembleia Legislativa e tribunal informaram que não foram comunicados sobre a operação e que vão se pronunciar após tomarem conhecimento. Zé Teixeira está no sexto mandato é candidato à reeleição.

A operação investiga o suposto pagamento de propina a representantes da cúpula do governo de Mato Grosso do Sul em troca de créditos tributários a empresas.

Azambuja é candidato à reeleição e em pesquisa Ibope divulgada no dia 24 de agosto aparecia com 39% das intenções de voto.

Em maio do ano passado, em depoimento de delação premiada, Wesley Batista, um dos donos do grupo JBS, disse que aempresa pagou propina para dois ex-governadores de MS, o deputado federal Zeca do PT e André Puccinelli (MDB), e a Reinaldo Azambuja para conseguir incentivos fiscais e, assim, pagar menos impostos.

 

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