Todos os postos de combustíveis de Divinópolis com grandes filas neste domingo (02)

Publicado por: Redação

Por: Geraldo Passos ->

 

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Diante da notícia da possível falta de combustível nos postos de gasolina de todo país, em consequência de uma provável nova paralisação dos caminhoneiros, embora a União Nacional dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) tenha afirmado que farão uma mobilização em todo Brasil,  só após o feriado de 7 de setembro e por tempo indeterminado. Porém,  diante dos áudios que começaram a circular nas redes sociais, de que a paralisação poderia ocorrer já a partir desta segunda-feira (03), os postos de combustíveis de Divinópolis amanheceram com grandes filas, que foram crescendo ao longo do tempo. E neste momento (12h), todos os postos do centro, que o Divinews esteve presente, e em alguns colheu imagens e entrevistas estão com grandes filas – Há notícias de que postos de bairros, também estão na mesma situação.

 

Em nota divulgada pela UDC (União dos Caminhoneiros do Brasil), caminhoneiros da entidade afirmam que farão uma mobilização em todo o País após o feriado de 7 de Setembro e por tempo indeterminado. A UDC acusa o governo de não ter cumprido o prometido em relação ao preço do diesel, que na última sexta-feira (31) teve reajuste de 13%.

A lei que estabeleceu a nova política de frete prevê revisão dos pisos mínimos caso o combustível tenha oscilação superior a 10%, para acomodar o aumento de custos dos caminhoneiros. A entidade reclama da falta de fiscalização nas estradas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A UDC pede mais fiscais e postos de fiscalização que obriguem às transportadoras a cumprirem a tabela mínima do frete.

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Os caminhoneiros da UDC também pedem a dissolução da diretoria da ANTT. A possibilidade de uma manifestação perto das eleições, no entanto, já era ventilada dias após a paralisação de onze dias em maio, como forma de pressão política. De acordo com Gilson Baitaca, líder do Movimento dos Transportadores de Grãos, do Mato Grosso, se a ANTT não se posicionar até o dia 7 ou 8 de setembro, é grande o risco de haver novas paralisações.

Baitaca também afirma que as transportadoras não estão cumprindo os preços tabela do frete e não há fiscalização a respeito. “Queremos ver a lei chegar na ponta, nos caminhoneiros que estão nas estradas”, afirma. Na sexta-feira (31), a Abcam, entidade que reúne os motoristas autônomos, afirmou que pretende se reunir com o governo para discutir o tema e que “fará o possível para evitar nova paralisação” da categoria. A associação reafirmou neste sábado que se coloca totalmente contrária a novas manifestações e que aguarda o posicionamento da Casa Civil sobre o pedido de reunião.

Durante a sexta, circularam em aplicativos de trocas de mensagens áudios, cuja autenticidade não foi comprovada, convocando para paralisação a partir da madrugada de segunda (3). A Abcam confirma ter detectado focos de insatisfação por aplicativos de trocas de mensagem, mas diz ainda não ver mobilização suficiente para nova paralisação.

Em vídeo, uma das lideranças de maio, o caminhoneiro autônomo Wallace Landim, conhecido como Chorão, convoca a categoria para ir a Brasília cobrar a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) reajuste na tabela do frete. “A ANTT tem a obrigação de soltar um novo piso, que está na lei”, continua, marcando a manifestação para o dia 12 de setembro e ameaçando com paralisação caso o pleito não seja atendido.

Aumento 

De acordo com a Petrobras, o aumento médio no País será de 13%. Considerando que o combustível representa 55% do preço final, o repasse às bombas deve girar em torno de 7%, caso não haja aumento de impostos e margens. Será a primeira alta expressiva no preço final desde o início do programa de subvenção, resultado da alta do dólar e das cotações internacionais.

O aumento de sexta ocorreu sem que o preço de bomba tenha caído os R$ 0,46 por litro prometidos pelo governo — R$ 0,30 de subsidio mais R$ 0,16 de cortes de impostos.

Entre a primeira semana de greve, em maio, e a semana passada, a queda foi de R$ 0,41 por litro, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

O secretário executivo do MME (Ministério de Minas e Energia), Márcio Félix, negou, porém, possibilidade de aumento do subsídio para cobrir os efeitos da alta do dólar. “Não há espaço no orçamento da União para colocar mais do que os R$ 9,5 bilhões que foram colocados no programa de subvenção”, disse ele, em entrevista após leilão de contratos de petróleo do pré-sal.

“Estamos vivendo um momento delicado no mundo, não só no Brasil. O câmbio está muito apreciado e o preço do petróleo também subiu”, argumentou Felix. “O que foi prometido pelo governo, o governo cumpriu.”

Imagens deste domingo (02)

 

 

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