Debate da CDL Divinópolis com candidatos a deputados federais teve ataques de um candidato; e ausências justificadas de dois

Publicado por: Redação

Por: Roberta Carvalho, Yasmin Oliveira, Geraldo Passos (Editor Executivo)

 

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Após o primeiro debate promovido pela CDL Divinópolis, que ocorreu na quarta-feira (22) com os candidatos a deputados estaduais, na quinta-feira (23), foi a vez dos candidatos a deputados federais, com a participação de Adair Otaviano (MDB), João Wellignton (DEM), Newton Junior (MDB), Tiago Mitraud (Novo)Bruce Martins (Podemos), Gilmar Assis (PSB), Sargento Elton (Patriota) e Will Bueno (PPS) – Não compareceram, mas justificaram suas ausências, Heloisa Cerri (Avante) e Domingos Sávio (PSDB) – O debate foi dividido em três blocos, no primeiro, os candidatos fizeram suas apresentações pessoais, no segundo foram feitas as perguntas e no terceiro todos fizeram suas considerações finais.

Apresentações.

O candidato TIAGO MITRAUD, afirmou que jamais poderia pensar que ele estaria onde está atualmente, pois avaliava que política não era uma coisa que se pudesse fazer.

Enquanto o candidato BRUCE MARTINS –   atento de que estava em um ambiente empresarial, direcionou sua abertura para a questão tributária do país, dizendo que é preciso fazer leis mais justas e adequadas para diminuir a carga tributária do país e alavancar o seu crescimento, mas que haja também fiscalização por parte dos Procons, quanto aos direitos dos consumidores. O empresário da área de eventos.

JOÃO WELLINGTON, iniciou sua apresentação falando sobre sua origem humilde de engraxate a carregador de malas, até entrar no ramo de entretenimento estreando na zona rural de Djalma Dutra, e fez um histórico quantitativo dos seus eventos e também financeiro ao dizer que recolhe e paga os seus impostos em Divinópolis. Porém, já na apresentação começou a alfinetar alguns de seus oponentes nas urnas ao dizer que é uma vergonha o trabalho dos deputados que representam a cidade, “acho que eles só tem aqui domicilio eleitoral.

WILL BUENO, disse ser de Divinópolis com a família morando em Perdigão, falou de se formação, engenheiro pela UFMG, afirmou também ser mestre em administração pública pela Universidade de Columbia, além de ser concursado pelo Ministério de Planejamento, como analista. E o seu mais recente trabalho foi ser coordenador de assuntos estratégico da presidência da República. Finalizou sua apresentação dizendo que sua área de expertise é na infraestrutura, e sabe como as coisas devem ser feitas em Divinópolis e região com sua visão internacional.

GILMAR DE ASSIS, é de Oliveira, com 40 anos de serviços prestados na vida pública, com duas aposentadorias como militar e como membro do Ministério Público, como promotor de Justiça. É o atual presidente da Associação Nacional do Ministério Público, porém está afastado, foi até março coordenador das Promotorias de Defesa da Saúde. Afirmou em auto em bom som, ter sido o responsável pelo não fechamento do Hospital São João de Deus, e que desde de 2016 está presente na vida do hospital, na intervenção e na área que atual, brigou e briga para que o hospital não fechasse e não feche, “por tudo que ele representa por Divinópolis e pela região Centro-Oeste. Finalizou querer trabalhar não só por Divinópolis mas por toda região.

NEWTON CARDOSO JUNIOR, tem como formação a Administração, disse ser filho do município de Contagem, mas criado na região Centro-Oeste, na cidade de Pitangui, mas que sempre esteve presente em Divinópolis, em consequência da sua formação ligado ao setor siderúrgico, e fica em Lagoa da Prata, por sua ligação materna. O seu objetivo em estar em Divinópolis, segundo ele, é para reiterar o seu compromisso com a cidade e região, em continuar defendendo o setor produtivo. A retomada do desenvolvimento de todo pais, mas mais principalmente o pequeno comercio que tem em sua defesa a CDL. E que, “o país precisa sim de renovação política, o Brasil precisa disso para retomada do mercado mundial”, disse ele.

SARGENTO ELTON, após os agradecimentos de praxe, afirmou ter 46 anos de idade, nascido e criado em Divinópolis. Falou de sua origem também humilde, como engraxate e vendedor de picolé. Afirmou ser um especialista em segurança pública por sua formação militar. E almeja a mudança na ética tanto no país e na cidade.

O debate foi muito pautado em ações que não são de competência deles como Poder Legislativo, se vierem a serem eleitos, e sim Executivo, da realização de obras com a respectiva destinação de recursos, que só podem acontecer através de emendas impositivas que é lei, e outras políticas que eles só conseguiram receber do Governo Federal, isso se estivem na base, ou mesmo na oposição ao presidente da República que for eleito, mas sem serem radicais. Senão em 4 anos de mandatos não realizaram nada ou quase nada. Não é bem da forma como se apresentaram que vão fazer isso e aqui. O que mais podem fazer é legislar e principalmente fiscalizar o Executivo Federal. Os que fizeram suas apresentações, mas estão no cargo fiscalizou demais a ex-presidente Dilma e de menos o Presidente Temer.

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PERGUNTAS E EMBATES POLITICOS 

A exemplo do debate anterior que a candidata a deputada estadual Roberta Carrilho (PC do B) partiu para cima de alguns vereadores, destacando o seu embate com o vereador Adair Otaviano que revidou. No debate entre os deputados federais, o protagonista dos ataques políticos foi João Wellington (DEM), que afirmou, respondendo a várias perguntas, que os deputados  Jaime Martins (PROS), assim como Domingos Savio (PSDB) e Fabiano Tolentino não fizeram nada pela cidade e região. Criticou o fato dos discursos deles de que estão com “x” cidades, afirmando que se as emendas parlamentares que eles recebem forem divididas pelo número de cidades eles formalizam, o resultado é para cada uma é muito pouco. Por outro lado, foi João Wellignton que teve o discurso mais próximo de um executivo que vai realizar diversas obras em sua zona de atuação, trocando o seu papel de candidato a um cargo no legislativo como se fosse um cargo ao Executivo.

O destaque e a polêmica da pergunta sobre a Lei trabalhista, foi do candidato do DEM, o empresário do ramo do entretenimento, no entendimento dele quando se tem um empregado com muito tempo de casa, a empresa passa a ter um inimigo, “ele faz serviço mal feito para ser demitido para pegar o seguro desemprego, e a maioria deles passam por várias empresas – Ser patrão hoje, ter uma empresa, é muito difícil. É uma série de ameaças que a gente vive, por causa dos direitos trabalhistas. Cada dia precisamos melhorar como nos países avançados” – Após contar um episódio que envolvia um funcionário do sitio da família com o pai dele, João Wellington reafirmou sua aversão pela Lei Trabalhista “A Lei Trabalhista é um absurdo, só olha o lado do empregado. Temos que beneficiar um pouco mais o empresário por que quanto mais empresa mais emprego. E a carga tributária hoje, está muito alta”

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ENTREVISTAS APÓS O DEBATE

As entrevistas dos candidatos a deputado federal ao Divinews, ocorreram logo após o debate.  Salientamos que o único candidato que não concedeu entrevista, não sabemos o motivo, foi o deputado federal NEWTON CARDOSO JUNIOR. Quando a produção do Divinews o procurou ele já havia se retirado do recinto.

 

 

 

Responsável pela matéria: Geraldo Passos (Editor Executivo do Divinews)

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