CIS-URG propõe ações para funcionamento do Hospital Regional de Divinópolis

Publicado por: Redação

Membros do Conselho Técnico do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste (CIS-URG) e convidados, visitaram nesta sexta-feira (22), as obras do Hospital Público Regional Divino Espirito em Divinópolis. O encontro teve como objetivo avaliar a estrutura pronta e alinhar com todos os integrantes o real custo para término das obras. O Consórcio estuda a viabilidade de conclusão da unidade envolvendo as 54 Prefeituras da Região Ampliada de Saúde (RAS) Oeste.

A visita teve início às 9h30 e dentre os presentes estavam os secretários de Saúde de Divinópolis Rogério Barbiere, Daniela Leite, secretária de Saúde de Carmópolis de Minas, que são membros do Conselho Técnico do CIS-URG, e, convidados: o diretor técnico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do SAMU, Marco Aurélio Lobão, secretário executivo do Hospital São João de Deus (HSJD) Geraldo Lucas Lamounier e o secretário executivo do CIS-URG, José Marcio Zanardi, que coordena o processo.

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“Todos os procedimentos que estão sendo adotados demonstram proatividade do Consórcio em relação ao término das obras do Hospital Regional Divino Espirito Santo. Nós, através do Conselho Técnico, estamos fazendo um estudo para apresentar aos detentores desse patrimônio, que é o Governo do Estado e a Prefeitura de Divinópolis, a possibilidade de contribuir no término das obras, na discussão do perfil assistencial, que diz respeito as especialidades médicas para atender a população, bem como, a gestão administrativa com a participação financeira de todos os municípios do Centro-Oeste, através do CIS-URG”, disse José Marcio Zanardi.

José Marcio ainda destaca que, através da Regulação do SAMU e da Regulação do SUS Fácil, tem sido possível verificar quais são de fato, as deficiências da rede hospitalar e definir prioridades e especialidades médicas para o para o Hospital Regional. Paralelo a isso, serão discutidas as questões administrativas.

“Estamos trabalhando para levantar a possibilidade de terminar o Hospital em etapas, casando com a necessidade assistencial da nossa região. Por exemplo, nós percebemos que há uma deficiência muito grande na questão de ortopedia, uma possibilidade seria então, terminamos uma parte e colocarmos em funcionamento leitos para cirurgias ortopédicas. Teríamos um custo menor, em vez de terminar o hospital todo. Entretanto volto a dizer, que para tudo isso, será feito um estudo junto à Semusa e posteriormente vamos apresentar as possibilidades na assembleia dos prefeitos no ano que vem”, destacou.

O diretor técnico da UPA, Marco Aurélio Lobão, que também é diretor técnico do SAMU, reafirma a necessidade de leitos hospitalares para pacientes que aguardam diariamente nos corredores da Unidade de Pronto Atendimento. “Se você tem uma grande necessidade e uma estrutura pequena sem saída para isso, temos um problema. O que temos com o Hospital Regional é justamente o inverso. Temos uma grande necessidade e uma possibilidade de resolução para os pacientes que estão nos corredores da UPA e precisam sair para um leito hospitalar”, ressaltou.

Como secretário executivo do Hospital São João de Deus, Geraldo Lucas conhece de perto as principais demandas como unidade referência da região. Portanto, ele pontua que os dois hospitais precisam caminhar juntos, no que diz respeito ao desenho assistencial. “Se entra um hospital e sai outro, estaremos apenas trocando o problema de lugar. Nesse sentido eles precisam caminhar juntos desde o início. A proposta do CIS-URG fazer essa administração é uma totalmente viável, porque você dá transparência para uma gestão financeira feita a partir de entes públicos, por meio do CIS-URG. Nesse sentido, é coerente que o Consórcio proponha essa administração e isso dá mais legalidade à causa. É preciso movimentar, não podemos ficar esperando passivamente sem que ninguém tome atitude quanto à resolução”, disse.

Daniela Leite Garcia reforça o diálogo de que os municípios precisam se unir nesta articulação e fortalecer a luta pela finalização da unidade. “Esse momento é para unirmos forças. Lembramos que o SAMU também começou assim, com diálogos que nos motivaram e hoje, vemos o Consórcio em plena atividade gerenciando o um Serviço que foi tão sonhado”, destacou.

O secretário de saúde de Divinópolis, Rogério Barbiere, considerando que nem o Estado e o município têm condições para finalização das obras, levantou a questão durante a última assembleia dos prefeitos realizadas no dia 7 de dezembro, onde deliberaram que o CIS-URG realizasse um estudo sobre as possibilidades do Consórcio contribuir para a finalização das obras e funcionamento do hospital. “Vejo a possibilidade de finalizar essas obras em etapas e colocarmos parte do hospital em funcionando, com a colaboração dos municípios através do CIS-URG, como uma luz no fim do túnel”, disse.

“Ressalto que o CIS-URG está nessa empreitada como forma de contribuir com o Estado e Prefeitura de Divinópolis para juntos colocarmos o Hospital em funcionamento”, finalizou o secretário executivo, José Marcio Zanardi.

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comentários

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  1. marcos disse:

    qual contribuição deste tal de Rodison..e do Darcio… eta jeitinho Brasileiro…

  2. Thiago disse:

    Tem jeito mesmo nao para essa politica! Olha ai o rodson. Perdeu para vereador e deve ter arrumado uma boquinha no samu. Hilton de aguiar perdeu tambem e arrumou uma boquinha na qual o salario é mais do que se vereador. Para isso que tem que aumentar o iptu. #acabacomoscabides!!!

  3. Warlon Carlos Elias disse:

    Acho muito interessante a idéia, mas temos que ver se isso não seria mais um cabide empregos para pessoas que acumulam funções. Também tenho que lembrar que as 54 prefeituras precisam da deliberação dos 54 conselhos municipais de saúde que estão sendo atropelados, verbas da saúde precisam ser deliberadas pelos conselhos e constar nos Planos de Saúde dos Municípios, PAS e PMS.
    Não menos importante, Divinópolis não está conseguindo nem manter as farmácias das unidades de saúde, a UPA está sem medicamentos, como vão construir e manter mais um hospital. E a possibilidade de calamidade na saúde!

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