O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito novo presidente nacional dos tucanos, em convenção do partido realizada neste sábado (9). O senador Aécio Neves (MG), que era presidente o partido até maio quando pediu afastamento, e que em 2014 foi candidato a Presidente da República, quando obteve 48,36% dos votos, ou seja 51 milhões de votos, e conseguiu a proeza de jogá-los praticamente todos no lixo, foi vaiado pelos próprios peessedebistas ao entrar no auditório em que ocorreu a convenção e ficou somente cerca de 40 minutos no recinto. Para o suicídio político de Aécio pode-se usar vários bordões, parafraseando a peça “Quem diria, Greta Garbo acabou no Irajá”, pode-se trocar por “Quem diria, Aécio Neves acabou no Irajá”, ou a já celebre “Aécio conseguiu virar pó político”. Tudo por sua imensurável irá por ter perdido a eleição para Dilma, ele se auto aniquilou politicamente – Aécio Neves sequer foi chamado para compor a mesa. E ainda teve que ouvir o coro “FORA AÉCIO”, tudo por não ter tido o entendimento básico do mundo político, saber perder, ou perder ganhando. Aécio preferiu o risco de ganhar de qualquer jeito e perdeu tudo.
Olha a briga dos tucanos
A reforma da Previdência aparece entre as pautas do partido para a próxima semana. Alckmin vai convocar uma reunião da Executiva Nacional e da bancada tucana na Câmara para definir o posicionamento do partido na votação. Ele declarou ser favorável ao fechamento de questão a favor da proposta do governo, mas adotou um tom cauteloso ao se referir à posição do partido.
“Pessoalmente, sou favorável à reforma da Previdência. Já a fiz, em 2011, em São Paulo. A minha posição pessoal é pelo fechamento de questão, mas essa não é uma decisão só da executiva do partido. É também da bancada. Acho que o caminho agora é o caminho do convencimento”, disse Alckmin, que foi escolhido novo presidente do PDSB por 470 votos a favor, três contrários e uma abstenção.
Quando um partido fecha questão sobre uma votação, os parlamentares que não acompanham a decisão da executiva podem sofrer penalidades, como suspensão de atividades partidárias ou até mesmo expulsão da legenda. Essa semana, o PMDB e PTB fecharam questão a favor da aprovação da proposta do governo para a reforma da Previdência.
Durante a 14ª Convenção Nacional do PSDB, outros líderes do partido também se posicionaram a favor da reforma. Alberto Goldman, que ocupou a presidência interina do partido até a eleição de hoje, defendeu a proposta feita pelo governo de Michel Temer. Goldman, no entanto, não deixou claro se o partido vai permanecer na base aliada do governo. O assunto não foi discutido oficialmente na convenção.
O senador Aécio Neves (MG), também se mostrou favorável à reforma. “Pior do que vir a reforma da Previdência sem os votos do PSDB é vê-la não aprovada pela ausência dos votos do PSDB”, disse.
É engraçado que nos coxinhas reconhecemos os erros de Aécio, mas as mortadelas ficam segas para o Lula e seu partido.
que todos es explodao