Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público, investiga casos de nepotismo cruzado na Prefeitura e na Câmara de Divinópolis

Publicado por: Redação

De acordo com notícias publicadas no site do Ministério Público (MPMG) está com procedimento preparatório para investigar possíveis casos de nepotismo cruzado na Prefeitura de Divinópolis – O prefeito teria nomeado a esposa de um vereador a um cargo público, em troca de apoio político para aprovação de projetos que tramitam na Câmara de Vereadores. Ainda conforme o promotor, existe caso de nepotismo no Legislativo – Os casos investigados são da gerente de Memória e Patrimônio, Thaís Gontijo Venuto; da diretora de Trânsito e Transporte, Lorena Machado Mourão e do coordenador de cultura popular e patrimônio, Pedro Souza Machado.

“Cargo de confiança pode ser nomeado parente, mas desde que tenha qualificação para exercer a função e é isso que estamos investigando. Chamamos o Prefeito e recomendamos que o nomeado seja exonerado. Ele tem um prazo de 30 dias para acatar ou não a recomendação”, esclareceu o promotor.

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Gilberto Osório explica que, caso seja acatada, a Prefeitura deverá enviar um documento comprovando a exoneração. “Existem casos que a assessoria jurídica decide contestar e aí instauramos o inquérito civil que pode até chegar ao processo de improbidade administrativa”

A assessoria de Comunicação da Prefeitura explicou que Thaís, que ocupa o cargo na Secretaria de Cultura, é graduada em Conservação de Bens Culturais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem especializações. Lorena Machado Mourão, que ocupa o cargo na Secretaria de Trânsito e Transporte, é graduada em Arquitetura e Urbanismo e possui especializações. Pedro, que também é lotado na pasta da Cultura, tem ensino médio completo.

A filha do Prefeito, Cláudia Abreu Machado, é secretária de Obras e Serviços Humanos, mas neste caso, segundo o MPMG, não houve abertura de procedimento investigativo porque ela possui qualificação para exercer o cargo.

A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que “não existe ilegalidade alguma ou afronta aos termos da Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal. Ela detém capacidade técnica e formação acadêmica que lhe dão aptidão para o desempenho das tarefas próprias do cargo de secretária. O STF entende que parentes podem ser nomeados para atuar como agente político”. Cláudia é formada em engenharia civil.

Com publicação do G1

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comentários

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  1. henrique disse:

    Não precisa investigar. Todo mundo já sabe quem são. É só agir. O que acontece é que o MP joga para galera, não dá em nada, só age quando é para infernizar servidores de carreira. É cunhada, namorado, primo de de vereador. do prefeito então nem se fala: sobrinha, namorado de sobrinha, filha dentre outros…

  2. angela disse:

    O Brasil não anda por causa disso. Filh de prefeito ter cargo e função de auta confiança. Kkkkkklkkkkkkkk

  3. anonimo disse:

    mesmo assim e imoral se o prefeito quer empregar a familia e os parentes que ele abra uma firma pra ele e os coloque os la a prefeitura e do povo e o certo e o concurso para que todos que queiram possam participar e se forem bem sucedidos entrarem pela porta da frente

  4. Egito Farao disse:

    MPMG, basta verificar também, na Secretaria de Agricultura e Agronegócios, existem gente contratada, prestando serviços, que é parente direto de Diretor.

    Confirmem……….

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