Os dezessete vereadores da Câmara de Vereadores de Divinópolis, a pedido da vereadora Janete Aparecida (PSD), assinaram um oficio, solicitando uma reunião com o provedor da Santa Casa de Misericórdia, Alexandre Augusto Amaral, para que ele explique os detalhes do contrato entre a Organização Social (OS) assinado entre a Prefeitura de Divinópolis e a Santa Casa, na época em que o provedor da Santa Casa ainda era o médico Geraldo Couto, que posteriormente foi preso por pedido do Ministério Público daquele município – A licitação que ocorreu nas dependências da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), foi vencida pela Santa Casa, com a diferença mínima de R$ 1 mil reais, contra a empresa paulista Pró-Saúde.
Quem participou diretamente da estranha licitação foi o médico Geraldo Couto representando a Santa Casa de Formiga. Inicialmente a OS de Formiga apresentou a proposta de R$ 1.787.110,00 e a Pró-Saúde ofereceu R$ 1.662.000,000 – Posteriormente a empresa paulista, baixou para R$ 1.6 milhão, então a Santa Casa, reduziu para R$ 1.599, ou seja, R$ 1 mil a menos, garantindo sua esquisita vitória, já que o grupo paulista de saúde, não se dispôs a cobrir míseros R$ 1 mil reais.
O Divinews obteve a informação, que a Santa Casa de Formiga, há meses, tenta encerrar o contrato com Divinópolis, entregando a UPA. Contudo, não consegue por que existe uma cláusula que estipula uma multa que o hospital (OS) de Formiga, que não aguenta sequer se auto administrar, não tem recursos financeiros para pagar. E Divinópolis insiste na multa para não caracterizar renúncia de receita.
Legenda da Foto: Em plena disputa da licitação/pregão da UPA. Os dois únicos participantes conversam amistosamente. De um lado a Santa Casa de Formiga, transformada em OS pelo médico Geraldo Couto, e do outro Luciano Bolonha, representando a empresa paulista Pró-saúde.
Me estranha os vereadores não convidarem a participação do Controle Social, sempre mantendo fora das questões da Saúde o CMS. Isso dá a impressão de ser a construção de um show midiático, não o interesse real da saúde no município. Agir nas questões da saúde isolando o controle social, dá uma conotação de uma possível politicagem!
Warlon Carlos Elias
Presidente do Conselho Municipal de Saúde.