HIPOCRISIA DA FIESP: Policia Federal investiga Paulo Skaf; o homem que não vai pagar o pato, pode parar na prisão

Publicado por: Redação

A delação do empreiteiro Marcelo Odebrecht levou à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) para investigar o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB-SP), o presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, e o ex-ministro Antônio Palocci. Segundo a Polícia Federal, a suspeita é de crimes de corrupção ativa e passiva. As informações são do jornal “O Globo”.

Em colaboração premiada, Marcelo Odebrecht afirmou que repassou, por meio de caixa 2, cerca de R$ 14 milhões a Antônio Palocci e R$ 2,5 milhões a Paulo Skaf a pedido de Steinbruch, que teria assumido compromissos de fazer doações ao PT nas eleições de 2010. Segundo o empreiteiro, o valor pago pela Odebrecht foi “reembolsado” em um contrato da empresa com a CSN para a construção de uma fábrica de aço.

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O ex-presidente do grupo Odebrecht admitiu na delação que a empreiteira também foi procurada por empresários para assumir compromissos com políticos no lugar de empresas interessadas em se manter ocultas, como teria sido o caso da CSN na ocasião. Nas planilhas da Odebrecht, a doação a Palocci está identificada como “italiano aço”. Já o pagamento a Skaf aparece como “rolamento”.

 

Outro lado. Procurado, Paulo Skaf informou, por meio de nota, que nunca pediu nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição de campanha que não as regularmente declaradas. “Todas as doações recebidas pela campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo estão devidamente registradas na Justiça Eleitoral, que aprovou sua prestação de contas sem qualquer reparo”, diz o texto enviado por sua assessoria.

Já a defesa de Palocci informou que não foi notificada oficialmente sobre o caso e aguarda a comunicação das autoridades para se manifestar nos autos.

Decisões

Condenação. O juiz Sergio Moro condenou nesta terça-feira (31) o ex-gerente da área Internacional da Petrobras Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos a 11 anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, por ter recebido US$ 4,8 milhões em propina no contrato que selou a compra, pela Petrobras, de parte um campo de petróleo em Benin, na África. O juiz manteve a prisão do executivo, custodiado desde 26 de maio.

Soltura. Um dos réus indicados como operadores de propina para Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, foi solto na terça. Moro seguiu manifestação da Procuradoria, que pediu a substituição da prisão preventiva de Antônio Carlos Vieira da Silva – detido desde julho – por medidas cautelares. Antônio e seu irmão André Gustavo teriam recebido em nome de Bendine R$ 3 milhões da Odebrecht para proteger a empreiteira em contratos da Petrobras

 

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