Em um novo trecho vazado da delação de Lúcio Funaro, o doleiro disse que Eduardo Cunha, de última hora, pediu R$ 1 milhão para comprar mais alguns votos ( “mais alguns”, significa que ele tinha comprado alguns) pelo impeachment de Dilma Rouseff – Cunha já tinha certeza da vitória, mas queria “sacramentar” o resultado que lhe permitiria depor a presidenta da República eleita, Dilma Rousseff – Funaro transferiu o dinheiro e quitou as suas “promessas” – Usando o poder de Presidente da Câmara, que mais tarde, bem tarde, e poderia ter sido antes, o Supremo lhe tirou, depois que foi consumado, com o Supremo apenas observando, nas barbas do ascético ministro Teori Zavascki – Na gravação Funaro conta até do “calote” que Cunha tomou de Aníbal Gomes, que recebeu adiantado e “ficou doente” no dia da votação – Vladimir Costa, aquele do famoso “Temer” tatuado (a hena) no peito, que segundo Funaro cunha “comprava a toda hora”.
“A instituições funcionaram e o Brasil deu um exemplo ao mundo” em matéria de respeito aos ritos democráticos” – O processo de anulação dessa patranha azeitada dinheiro está parado e parado ficará.
Não há ali um ministro ou ministra com envergadura moral para dizer que não podem validar um processo corrupto. Não fica bem para o clube do “data vênia”. Assista ao estarrecedor depoimento.