Vereador diz que situação da UPA em Divinópolis, é de Guerra – Casos não são resolvidos nem com determinações judiciais

Publicado por: Redação

O vereador Marcos Vinicius (PROS) confirmou na reunião ordinária desta terça (24) na Câmara, o que o Divinews noticiou no dia 21, sobre um homem que entrou na UPA para tirar um dedo, vai perder a perna e corre risco de morrer. Marcos, colocou o estado operacional da UPA, como não de caos, mas de guerra, de calamidade pública. E chamou a atenção do Ministério Público, do curador da saúde, Ubiratan Domingues para a situação.

Marcos afirmou vai agendar uma visita técnica na companhia do promotor, por que o que está acontecendo na UPA, é de causar estranheza, pois nem a judicialização dos atendimento está resolvendo, por que as medidas cautelares de atendimentos urgentes não estão sendo atendidas

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A situação é grave é vergonhosa, mas no entendimento do vereador, existe uma passividade, que não é possível concordar com tal omissão – Ele contou que na parte da manhã desta quinta, ao visitar a Unidade de Pronto Atendimento, reparou que os servidores lá trabalham são guerreiros, trabalham em situação de risco, stress e os homenageou pela luta. Eles improvisam atendimentos fazendo “puxadinhos” (divisórias usando lençóis e móveis para improvisar leitos)

Nesta terça, os números revelados ao vereador, são preocupantes. 61 pacientes atendidos pela UPA, e aproximadamente 10 ou 12 em observação. O mais assustador é que existem 106 pacientes que estão em casa, aguardando vagas. “São pacientes que foram atendidos, receberam alta para aguardar em casa, por que não existe condições de atendimento na UPA. Na grande maioria atendimento ortopédico e vascular”

Vinicius voltou a falar na judicialização da saúde, em que as determinações dos juízes não são mais obedecidas e exibiu uma, assinada há mais de 40 dias, em 7 de junho, do paciente Mario Tadeu de Sousa, de 60 anos, além de uma outra ordem assinada por outro juiz, com mais de 14 dias, que também não foi obedecida.

O vereador finalizou seu pronunciamento com dois questionamentos, um para o  Governador Fernando Pimentel, que  disse que as obras de conclusão do Hospital Público Regional não é prioridade do seu Governo, e outro para o Secretário de Saúde, Rogério Barbieri, que ele deveria ser mais presente para demostrar resultados práticos.

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