O ex-prefeito Demétrius Arantes Pereira, em contato com o Divinews, demonstrou toda sua indignação, com a decisão do Ministério Público Federal(MPF) em denunciá-lo e arquivar a denúncia contra o ex-prefeito Vladimir de Faria Azevedo, que o sucedeu na administração de Divinópolis, em 2009, e foi quem mais decisão tomou sobre a liberação dos recursos do PAC SANEAMENTO, mas o MPF diferente do entendimento da Policia Federal, que também indiciou Vladimir Azevedo, avaliou que não houve provas suficientes de conluio que pudesse responsabilizar o ex-prefeito – Tanto é que na entrevista coletiva concedida pelo delegado Benicio Cabral em 4 de julho de 2016, ele diz que foram encontrados vários fatos que comprovam a participação do ex-prefeito Vladimir Azevedo nas fraudes, nos aditivos dos contratos e não na cessão. O delegado Federal afirmou também, na ocasião, que as irregularidades tiveram início na gestão de Demétrius, contudo foram mantidas por Vladimir Azevedo, tanto é que, o mentor intelectual de toda trama, Lúcio Espindola, que foi nomeado por Demétrius, seguiu no governo posterior ao seu, o Vladimir, com todo os poderes de “manda chuva” – Ressalte-se que o aditivo do contrato do PAC SANEAMENTO foi assinado por Lúcio Espínola, quando ele ainda pertencia à administração de Demétrius Arantes, mas já estava fazendo parte da equipe de transição de Vladimir Azevedo, em dezembro de 2008, em um claro sinal que prosseguiriam à frente da Usina de Projetos, como continuou – Demétrius na entrevista ao Divinews, questionou “Se eu estava errado, como as obras continuaram ?” – Não posso ser responsabilizado por atos posteriores à minha administração, e só fiquei até o dia 31 de dezembro de 2008” – O ex-prefeito também lembrou que a CGU (Controladoria Geral da União) deu um parecer que não havia nenhuma irregularidade em seu governo – Demétrius também estranha de não ter sido chamado pelo Ministério Público Federal, para dar as devidas explicações. Finalizou dizendo: “Acho isso tudo, muito estranho”.
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