Criança autista de Divinópolis apaixonada por Willian Bonner é maltratada no PROJAC, da TV GLOBO

Publicado por: Redação

Kênia Aparecia das Dores, mãe de uma criança autista de 7 anos, Kaillainy Karoliny Aparecida Pereira, residente no Bairro Terra Azul, em Divinópolis. Segundo ela, após ter procurado outros meios de comunicação, inclusive telefonado para a afiliada da própria Globo no município, com o objetivo de relatar o desagradável episódio que ela e sua filha, que no seu entendimento, dado às circunstancias, chegou a ser um assédio moral foi vítima na porta do Projac, um conjunto de estúdios de gravações da TV Globo, ninguém quis ouvir ou fazer qualquer coisa. Até que procurou o gabinete do vereador Cleitinho Azevedo, e a assessoria lhe deu o contato do Divinews. O fato é que, Kênia, diante dos insistentes apelos da filha, como já dito, é uma criança autista, que tem fixação pelos telejornais da TV Globo, começando com o Bom Dia Brasil e encerrando com o Jornal da Globo. Era, ou muito provavelmente ainda é, já que ela vê o mundo por uma ótica diferente, fã incondicional de Willian Bonner, o âncora e editor do Jornal Nacional – Kênia querendo satisfazer o desejo da filha, que sempre lhe perguntava quando ela conseguiria ver o Willian Bonner, contou que há aproximadamente dois anos, enviou uma carta para o apresentador Luciano Huck, falando do desejo da filha em conhecer o apresentador do JN. Ela diz que enviou para Huck, por que no entendimento dela, seria mais fácil por ele no seu Caldeirão, é um realizador de sonhos. “Eu escrevi dizendo que ela era louca com o Willian Bonner e que ela queria muito conhecer ele” – O tempo passou e nada acontecia, até que no dia 8 de junho, (quinta-feira), deste ano, ela recebeu uma ligação, em que uma pessoa disse para que ela comparecesse com a filha no Projac dois dias depois, ou seja, no dia 10 de junho (sábado) no horário de 8 às 9 horas. “Então, eu para satisfazer o sonho de Karoliny, gastando do meu próprio bolso, eu fui” 

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Ela foi instruída pela pessoa que lhe telefonou, que ela lembra ter o nome de André, não lembra o sobrenome, mas se identificou como sendo da produção do Luciano Huck, que ao chegar na portaria do Projac entregasse os documentos da criança e o dela, e que os funcionários da portaria tomariam as devidas providências. Kênia acreditou por que o número que estava no visor do celular era provenientedo DDD 021 (Rio de Janeiro).

Ao chegar na portaria do Projac, Kênia, entregou os documentos que haviam sido solicitados para uma das funcionárias da recepção, que ficou de verificar no sistema se havia algum dado registrado a respeito da presença delas naquele dia. A funcionária, após um longo tempo retornou, porém com um segurança, que ela afirma ter o nome de Carlos Eduardo, informando que não havia nenhum registro do nome delas no computador, e que provavelmente Kênia teria sido vítima de um golpe.

Ela então questionou sobre a ligação que recebeu, que era de um DDD 021, e como alguém poderia saber?Se ela, até então não havia comentado com ninguém que tinha enviado carta – Kenia pediu ao segurança (Carlos Eduardo), se não havia jeito de entrar em contato com a produção do Luciano Huck, já que elas haviam saindo de muito longe, de Divinópolis, para satisfazer o sonho da filha.

“Não pedi para entrar em contato com Willian Bonner, nem com Luciano Huck, pedi para verificarem com a produção” – O resultado da insistência de Quênia, foi que o segurança, chamou o seu chefe, que não conversou, ao chegar ao local, a colocou para fora do hall de entrada do Projac, e ainda a ofendeu lhe chamando de mentirosa e oportunista. Ela ainda tentou contra argumentar, mas não houve jeito, o despreparado chefe, que ela também não lembra o nome, mas é fácil saber pela data que ocorreu o fato, expulsou a ela e a filha.

A filhaKaillainy começou a sentir fome, e como elas estavam na portaria 2, que segundo ela, não tinha nada, ela resolveu ir para a portaria 3 que localque tinha uma máquina com biscoitos e refrigerantes. O chefe de segurança, pelo lado de dentro, chegou lá primeiro e não deixou que elas entrassem, foi necessário que ela pedisse a uma terceira pessoa para pegar  alguma coisa para a criança comer.

A seguir ela voltou para a portaria 2, e novamente o chefe de segurança a acompanhou. Ocasião em que a criança de 7 anos teve vontade de fazer xixi. Ela já totalmente constrangida e transtornada, mesmo assim se arriscou a pedir que a filha usasse o banheiro. O chefe de segurança, um manauara (nasceu em Manaus, reformado do Exército) insensível não deixou, dizendo que até a calçada era da Globo. Obrigando que a criança fizesse sua necessidade fisiológica na rua, ainda assim com os protestos do tal chefe de segurança, que  reclamou que Kênia estava chorando em frente a logomarca da emissora, denigrindo a marca da empresa

Diante dos maltratos que estava sendo vítima, a mãe de Kaillainy chegou a acusar o chefe da segurança de que ele a tratava com racismo e de assédio moral, humilhando as duas – Sobre a veracidade dos fatos, Kênia diz que é facilmente comprovado através das filmagens das inúmeras câmeras que existem no local

Até mesmo uma conhecida atriz  que passou no local no momento, não deu a mínima importância, se importou sim, com a passagem do carro dela pela portaria, que estava chegando para apanhá-la

O único tratamento mais ou menos humanizado, foi quando um coordenador de produção do programa do Faustão, ao sair para uma gravação externa, se sensibilizou com a situação e deu uma caixinha de lanche para a menina autista, mas seguiu o seu caminho com um ônibus

A mãe que ousou satisfazer o desejo da filha autista que tem fixação em conhecer Willian Bonner, através do Caldeirão do Huck, encerra dizendo que não quer nada, efetivamente nada da Globo, quer apenas que o segurança pela desculpas, se retrate. Por que todos os dias que ela deita em sua cama, revê todo o episódio e a fisionomia do segurança – Quanto a sua filha, que diante de tudo, claro, por seu autismo, ficou sem entender nada, só perguntava: “Mãe e o Willian Bonner, e o Willian Bonner? “

O Divinews entrou em contato com a ONG Céu Azul, em Divinópolis,  que tem como especialidade cuidar de crianças autistas, obteve a informação de que é normal o autista ter fixação por coisas e por pessoas,  e que diante da frustração, ela poder ter um retrocesso psicológico.

Já, segundo Kênia, mãede Caillainy, ela tornou mais agressiva. Começa ver o Jornal Nacional, mas depois desliga o aparelho, sai correndo do ambiente, depois volta a ligar o televisor, desliga novamente. Em um comportamento que anteriormente não tinha. “Ficava vendo Willian Bonner direto”.

Já que o contado direto com a Globo no Rio de Janeiro é extremamente complicado, haja vista, o insignificante tamanho do Divinews perante a poderosa Globo, tentou então contato com a afiliada da Globo, TV Integração, através de um funcionário enviou o vídeo gravado com a mãe, na expectativa que ele tomasse qualquer providencia a respeito, que fizesse os encaminhamentos devidos internamente. Contudo obteve a seguinte resposta: “…apenas penso que o contraditório caberia a quem está envolvido, no caso a TV Globo. Abs”.

A Globo é desconectada das afiliadas? É apenas geradora de conteúdo? Ou é um grupo de comunicação que engloba também todas as emissoras da rede? – O pequeno Divinews, se for do interesse da poderosa “Venus Platinada”, do Quarto Poder da República, faz e tira Presidentes da República, está disponivel para o contraditório.

Kenia Aparecida, segundo ela,  ficou tão envergonhada com o que aconteceu, que, quando chegou disse para seus vizinhos que tudo teria dado certo. E não contou o que de fato teria ocorrido.

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