Divinópolis: governo tenta empurrar R$ 22 milhões goela abaixo do Legislativo e é derrotado ainda no plenarinho

Publicado por: suporte


A responsabilidade era e é tamanha que foi o próprio chefe de governo, Faraco e não o Faraquinho, quem foi direto à Câmara, mas ficou escondido no gabinete do presidente e não conversou com todos os vereadores.Resumo da ópera: não sabe negociar politicamente e sim empurrar goela abaixo. É sem noção.

Faraco foi tentar negociar a aprovação do projeto EM-039/2013 em que pede um empréstimo/armação de R$ 22 milhões (arredondado), retroativo a 1º de janeiro de 2013, com a justificativa de que é uma abertura de crédito suplementar de um superávit financeiro de 2012. Estranho! A administração de Vladimir teve problemas no fechamento das contas do seu primeiro mandato, incluindo o ano de 2012 e na ocasião tentou colocar vários imóveis à venda para fechar a LRF e de repente aparece um superávit.

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A Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara ao ver o pedido de empréstimo aportando na Casa e com a “esdrúxula” justificativa solicitou que o Executivo enviasse informações mais detalhadas. Claro que, maquiavelicamente eles enviaram um balanço sintético e não analítico, dificultando assim a conferencia dos valores e a transparência. Contudo, mesmo assim, as contas não bateram. Isto porque, segundo fonte, o valor do superávit é ainda maior do que eles disseram ter, eles informar R$ 39 milhões e pela soma do relatório sintético dá R$ 43 milhões.

Para uma melhor análise é preciso que o Executivo envie o relatório analítico, entretanto eles já disseram que não enviarão tal informação para a Câmara.

Some-se a tal discrepância, o fato de que o Executivo não apresentou em tempo hábil o balanço patrimonial para a Câmara. E o projeto prevê uma retroatividade à janeiro de 2013, evidenciando uma tentativa de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal que prevê que para cada despesa efetuada tem que ter uma receita compatível. Em suma, fizeram divida sem ter receita e agora querem tapar o buraco deixado.

A votação simbólica escondida no plenarinho foi assim: se manifestaram contra a entrada do projeto em regime de urgência, os vereadores Adair Otaviano e Hilton de Aguiar, (PMDB), Anderson Saleme (PR), Edimilson Andrade (PT), Edimar Felix (PROS), Dr. Delano (PRTB), Edimar Máximo (PHS) e Marquinhos Clementino (PROS), o vereador Careca da Água Mineral, informou na reunião interna que se o projeto fosse para o plenário iria se abster.

Com um quadro deste, que o prefeito não contava, pelo sim, pelo não, o maquiavélico chefe de governo, Antônio Faraco, ficou com receio que o projeto entrasse e fosse reprovado, mandou que o presidente o retirasse da pauta, no que foi obedecido por Rodyson do Zé Milton (PSDB).

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