Divida externa de Minas Gerais no período do governo tucano de Antônio Anastasia cresceu 662% desde 2008

Publicado por: suporte


Os valores destinados à amortização da dívida externa não seguiram um padrão no período, mas registram uma elevação de quase R$ 60 milhões em cinco anos. Em 2008, o recurso despendido foi de pouco mais de R$ 118 milhões e, em 2013, está em cerca R$ 173 milhões. No decorrer dos anos anteriores, o patamar mais baixo foi em 2010, de R$ 55 milhões.

O professor de ciências econômicas da PUC Minas Pedro Paulo Pettersen aponta duas causas principais para o salto do débito externo. “Uma parte da dívida externa do Estado é fruto da troca da dívida interna pela externa. Uma outra parte da dívida foram os empréstimos contraídos para investimentos de infraestrutura em Minas”, explicou.

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De acordo com Pettersen, os juros da dívida interna estavam muito mais altos do que os da externa, por isso, o Executivo estadual optou pela troca. Apesar de ter juros menores, ele alerta para o risco cambial da dívida externa, já que as operações foram feitas em moeda estrangeira.

O número de operações de crédito realizadas pelo governo de Minas no exterior, no período, foi maior em 2010. Somando os oito empréstimos daquele ano, chega-se a um total próximo de R$ 2 bilhões. O ano passado chegou bem próximo em quantidade de empréstimos, porém, triplicou o volume de recursos contraídos. As sete operações do período garantiram aos cofres do Estado cerca de R$ 6 bilhões.

Posição. De acordo com o governo do Estado, a principal causa do aumento da dívida externa foi a reestruturação da dívida do Estado com a Cemig. Visando a essa equalização, o Estado fez uma captação de recursos em moeda estrangeira com bancos internacionais.

“Do montante de R$ 9,47 bilhões da dívida externa, R$ 5,01 bilhões referem-se a essa dívida decorrente da reestruturação da dívida com a Cemig, o que representa um acréscimo de 404% em relação ao saldo de 2008 e 53% do estoque atual da dívida externa”, detalhou o Executivo em nota.

O governo também destacou a redução em quase a metade da taxa de juros que balizaram os créditos: de 8,18% para 4% ao ano. “O refinanciamento ocasionou o aumento da dívida externa, mas proporcionou uma redução da dívida global em torno de R$ 2,2 bilhões”.

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