ACONTECIMENTO DA SEMANA: SinVesd apresenta o maior projeto do setor do vestuário para Divinópolis e que pode se tornar modelo para o Brasil

Publicado por: suporte


A apresentação do escopo principal do projeto com todas as suas ações secundárias foi apresentado pelo presidente da entidade patronal do setor do vestuário, Antônio Rodrigues de Araujo Filho e vários consultores e parceiros que farão parte da operacionalização do projeto.

O grande diferencial do projeto é a comercialização através da demanda do mercado, através de um centro de inteligência comercial.

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De acordo com Antônio Rodrigues Filho as ações para alcançar as metas traçadas pelo projeto vão ser divididas em várias fases: “Primeiro, vamos fazer um mapeamento do mercado de vestuário, ou seja, identificar quem são os vendedores e para quem eles vendem. Depois, vamos estabelecer uma rede de contatos entre produtores e compradores. Isso vai permitir rodadas de negócios direcionadas aos compradores já que, muitas vezes, eles vêm até a cidade e não encontram aquilo que querem”, afirmou.

E, ainda, comenta o presidente do SINVESD vai ser criado um centro de inteligência para operacionalizar todas as ações que serão implementadas entre os produtores de moda de Divinópolis. “Com o Centro, vamos poder criar um banco de dados atualizado, que atenderá às demandas do mercado como a promoção comercial de seus produtos, quanto e onde comprar, para quem oferecer determinados produtos, dentre outros”, enfatizou Antônio Rodrigues Filho.

Outra expectativa do presidente do SINVESD é a de que toda a região lucre com o Minas Veste Minas, Minas Veste o Brasil: “Nós esperamos atrair pessoas de outras regiões de Minas”.

Para o consultor Gilson Brito, o setor de confecções de Divinópolis precisa assumir uma “atitude inteligente” ao repensar o seu negócio: “A indústria da moda é a terceira do mundo, perdendo apenas para a indústria de alimentos e construção civil”, avaliou. Repensar o negócio significa aproveitar as infinitas oportunidades visualizadas dentro do setor, aliado ao desafio de incluir Minas no calendário de negócios de confecções do Brasil, enfatizou o consultor.

“Minas Veste Minas, Minas Veste o Brasil” estabelece para 2013 um aumento de 10% da produção, de 150 milhões de peças por ano, incremento de R$ 50 milhões no faturamento, representando cerca de 15% da receita total de R$ 409 milhões (em 2011), e a criação de 1,2 mil empregos até dezembro. O Centro de Inteligência Comercial estará localizado em Divinópolis para atender as confecções do município e de seu entorno.

Afonso Gonzaga, presidente regional da Fiemg, informou que, como parte da estratégia para o polo atrair 1,2 mil lojistas, com base em estimativa já feita pelo governo de Minas e as entidades representantes das confecções, está programada para agosto uma rodada de negócios com 100 varejistas do setor de vestuário. “O mais importante para a indústria mineira é conhecer os centros de compra e identificar a demanda deles”, afirmou Gonzaga.

O pólo de Divinópolis tem interesse em se aproximar de varejistas de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul e pretende aumentar o foco no varejo do Nordeste.

De acordo com Antônio Augusto Viana de Freitas, gerente da Regional Centro do Sebrae Minas, a instituição vem desenvolvendo um trabalho, com base em pesquisas, que indicou a necessidade de os empresários da região começarem a trabalhar com “moda rápida”. Isso significa a inserção de mais coleções, de produtos adequados às necessidades do mercado. “Estamos apoiando o polo com ações de melhoria da capacitação gerencial das empresas, soluções de design e várias outras ações que permitam às empresas terem mais participação no mercado interno e externo”, afirma.

O programa tem um prazo previsto de execução para até o final de 2014. Mas o objetivo é que após este período as ações se tornem permanentes. O polo de confecções divinopolitano conta hoje com mil pequenas e médias empresas, gera 29 mil empregos diretos e indiretos, possui 17 mil compradores e detém uma fatia de mais de 21% das 700 milhões de peças de roupas produzidas anualmente em Minas. Boa parte da produção é vendida dentro do próprio Estado e parte do Nordeste.

Com a implantação do programa, o presidente do SINVESD espera aumentar a participação de Divinópolis dentro do mercado do Sudeste além de expandir os negócios no Nordeste.

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