A sessão extraordinária teve a duração de apenas 1h30min aproximadamente, dos dez votos, dos presentes, só presidente não votou, não precisava, ele só vota em caso de empate, ele dá o voto “minerva”. Os vereadores Edson Sousa e Heloisa estavam ausentes da cidade, em viagem, já que os trabalhos legislativo estão em recesso.
As autorizações do Legislativo para que o governo contraia os empréstimos na CEF, só conseguiram serem votadas com a ausência dos dois únicos opositores ao governo de Vladimir Azevedo, Edson Sousa (Sem partido) e Heloisa Cerri (PV). Ultimamente, com a maioria que o governo conseguiu fazer na Câmara a oposição tem colecionado sucessivas derrotas.
Segundo os vereadores Edson e Heloisa eles não estavam querendo travar o desenvolvimento da cidade, queriam saber do nível de endividamento do município, se certificando que o Executivo tem condições de pagar tais empréstimos, não só agora como no futuro. Alem de querer saber onde o dinheiro seria aplicado e que o governo prestasse contas. Por isso Edson fez emendas que obrigava o governo apresentasse um relatório todo dia 15, subsequente ao trimestre e mostrasse onde os recursos foram gastos. Essa emenda foi rejeitada em plenário.
O governo através de Lucio Espindola, gestor da Usina de Projetos, diz que os recursos serão utilizados para pavimentar ruas , drenagem pluvial, revitalização do Rio Itapecerica, e também será usado para pagamento da contrapartida do município dos recursos do Governo Federal ao PAC, das primeiras obras realizadas na cidade que já estão vencendo.
Lucio Espindola, gestor da Usina de Projetos, diz que os recursos serão utilizados para pavimentar ruas , drenagem pluvial, revitalização do Rio Itapecerica, e também será usado como contrapartida do município aos recursos do Governo Federal do PAC, das primeiras obras realizadas na cidade que já estão vencendo.
Desta vez para derrotar a oposição, a estratégia foi constituir o “Colégio de Líderes”, composto com a assinatura dos líderes de seis partidos, inclusive com a participação do partido do presidente do Legislativo, PRB, no qual é também presidente. O colégio tem poderes que “bypassar” o “rito” normal de votação em plenário.
Com isto o “Colégio de Líderes” entendeu que o projeto deveria ser votado nesta sexta-feira (15) como base o artigo 171 do Regimento Interno. Então, o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira, vereador Roberto Bento, que também faz parte do “Colégio”, como líder do PT do B, e presidente do partido, com a falta do parecer da vereadora Heloisa Cerri, nomeou a si próprio como relator e deu os pareceres nas três solicitações de empréstimo. As emendas do vereador Edson foram rejeitadas e os projetos foram votados e aprovados.
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