{begam}ca-pub-5796776394312115/7909303427{/begam} |
Seu companheiro de chapa, Mauro Mendes concorre pela segunda vez um cargo ao Executivo. Em 2008, ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura de Cuiabá. Radicado em Mato Grosso há mais de duas décadas, o empresário goiano possui diversos fundos de ações e imóveis, além de R$ 27,3 milhões em cotas de uma empresa especializada na construção de torres de telecomunicações.
Além dos dois mato-grossenses, outros sete candidatos declararam patrimônio superior a R$ 10 milhões. São eles: Guilherme Afif Domingos (DEM), Pedro Fiúza (PSDB), Nilo Coelho (PSDB), Iris Rezende (PMDB), Teotônio Vilela (PSDB), Cláudio Vale (PPS) e Paulo Skaf (PSB). O décimo mais rico é o ex-deputado Confúcio Moura (PMDB-RO), que declarou R$ 8,55 milhões em bens. A relação dos bens declarados pelo peemedebista, que deixou a prefeitura de Ariquemes no final de março, não estava disponível na página do TSE ontem à noite (14), assim como a dos demais candidatos de Rondônia.
Aos 30 anos, o administrador de empresas Pedro Fiúza é o mais jovem entre os candidatos mais ricos. Ex-coordenador-geral da Associação dos Jovens Empresários (AJE), é vice na chapa encabeçada pelo também tucano Marcos Cals. Tem patrimônio declarado de R$ 38,92 milhões. Desse total, R$ 32,28 milhões se referem a cotas da BLP Participações SA, que atua nas áreas da construção civil e incorporação imobiliária.
Aos 67 anos, o ex-governador da Bahia Nilo Coelho é candidato a vice do também ex-governador Paulo Souto (DEM). Ex-deputado federal e ex-prefeito de Guanambi, ele informou ao TSE ter um patrimônio de R$ 22,23 milhões. Entre outros bens, Nilo Coelho declarou ser dono ou sócio de mais de 40 fazendas na Bahia.
O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende Machado é o mais velho entre os candidatos mais ricos a governador e vice. Aos 76 anos, o ex-senador, ex-governador e ex-ministro da Agricultura e da Justiça informou possuir R$ 14,63 milhões. A maior parte desses recursos está no campo. Além de fazendas em Goiás e Mato Grosso, o candidato a governador declarou possuir 11.994 cabeças de boi e búfalo, avaliadas em R$ 8,4 milhões. Ele renunciou à prefeitura no final de março para poder concorrer ao governo do estado.
Veja a declaração de bens de Iris Rezende
Dono do sétimo maior patrimônio entre os candidatos aos governos estaduais, o atual governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho informou praticamente o mesmo montante que Iris: R$ 14,62 milhões. Candidato à reeleição, o tucano tem R$ 10,92 milhões em ações nominativas das Usinas Reunidas Seresta S/A. Entre outros bens, tem um apartamento avaliado em R$ 3 milhões em Maceió e uma moto Harley-Davidson, estimada em R$ 49 mil.
Vice do ex-governador Lúcio Alcântara (PR), que tenta novo mandato, Cláudio Vale é o segundo mais jovem entre os candidatos mais abastados. Dono de patrimônio avaliado em R$ 12,16 milhões, o empresário de 36 anos se candidata pela primeira vez a um cargo público. É administrador do Fundo de Investimento BS Elo e do Fundo de Investimentos Vale. O candidato a vice pelo PPS é presidente da Associação Nacional de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (Anfidc).
Aos 55 anos, o industrial Paulo Skaf disputa sua primeira eleição. Na corrida ao governo de São Paulo, o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) declarou patrimônio de R$ 10,83 milhões. Os maiores bens informados pelo candidato do PSB são uma casa em São Paulo, avaliada em R$ 3,19 milhões, e os R$ 3,98 milhões referentes a 99,5% das cotas da Skaf Participações e Administração de Bens Ltda.
A Justiça eleitoral exige de todos os candidatos que informem, ao pedirem o registro de candidatura, os bens que mantêm em seus nomes, a exemplo da declaração anual do Imposto de Renda da Pessoa Física. São participações em empresas, fazendas, apartamentos, casas, carros, aplicações financeiras e demais investimentos. Segundo o TSE, os candidatos que informarem dados incompatíveis com a realidade estão sujeitos a ficarem fora da disputa eleitoral e a responder por crime de falsidade ideológica. As denúncias podem ser feitas por partidos políticos, coligações e pelo Ministério Público Eleitoral. Neste ano, nenhuma resolução foi baixada pelo tribunal para regular a declaração patrimonial.
Fonte: Congresso em Foco