O diretor da unidade Cefet Divinópolis afirma que acompanha a obra, mas não consegue identificar o porque do atraso, nos informa que talvez o engenheiro Rodrigo Amaral responsável pelo andamento da obra consiga dar alguns esclarecimentos. Tentamos contatá-lo e até o presente momento não conseguimos.
José Maria informa que no inicio da obra em 2004, só existiam dois cursos, vestuário e eletromecânica. O crescimento da unidade, em número de cursos oferecidos e alunos estão sendo mais rápido que a conclusão da obra.
O Campus CEFET no Belvedere está nascendo pequeno, sem condições de acomodar todos os cursos hoje existentes. Vai ser necessária uma operação logística para tentar acomodação para todos. Mesmo assim, dificilmente a mudança de todos ocorrerá este ano, como prometido e com termo de promessa assinado pelo diretor geral em Belo Horizonte.
Foram construídas 7 salas e 14 laboratórios, mas seriam necessárias atualmente 13 salas, uma a mais para atender o próximo anos.
A solução que o diretor está pensando em adotar é usar os laboratórios como salas de aulas.
Para que ele adote esta medida paliativa é necessário que esta primeira fase seja entregue. O que está faltando terminar é mais a parte externa, enfim o acabamento. Não é entendido porque tanta demora.
A empresa construtora, CCL Engenharia já não está na obra, quem “toca” a finalização é o próprio engenheiro da FACED.
Gabriel Dias Lopes, presidente do grêmio do CEFET , eleito em outubro afirmou que os aluno sofrem atualmente com a falta de espaço e infra-estrutura na atual acomodação do CEFET, que sequer é possível ligar os aparelhos de ar condicionado, já que a fiação e velha e não agüenta a carga elétrica.
Continua, a sensação é que existe um total descaso da administração de Belo Horizonte com Divinópolis, isto porque, recentemente em BH foi inaugurada um super biblioteca. “Lá tem o extra e aqui falta o básico”.
Disse mais, a solução que o diretor daqui, José Maria Vieira encontrou em transferir somente o curso de mecatrônica para nova unidade, não vai funcionar.
A indignação dos estudantes é que foi assinado o compromisso que a mudança aconteceria em novembro e não aconteceu e nem vai acontecer.
Durante todo este tempo para ver os nossos problemas os políticos sumiram, mas com certeza, ano que vem, ano de eleições eles devem aparecer novamente.