Michel Temer ganha apoio de 11 partidos para a disputa da presidência da Câmara

Publicado por: suporte

Onze partidos anunciaram nesta quarta-feira (17) o apoio à candidatura do peemedebista Michel Temer (SP) à Presidência da Câmara. Além do próprio PMDB, PT, PSC, PTB, PV, PSDB, PPS, DEM, PT do B, PRB e PHS vão apoiar Temer nas eleições em fevereiro.”Creio que ainda virá o PR”, disse o parlamentar.

Apesar do apoio da maioria dos partidos da Casa – da base governista e da oposição –, Temer evitou “o clima de já ganhou”. Vou buscar acordo com todos. Se conseguíssemos fazer uma única chapa, daríamos logo de saída uma demonstração de muita força para o Legislativo”, cogitou.

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Três candidaturas paralelas à de Temer foram lançadas hoje: a de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Milton Monti (PR-SP). O peemedebista, no entanto, evitou o embate. “Não tem problema. Tem várias candidaturas para levar para o segundo turno”, completou.

OUTROS CANDIDATOS – Os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Milton Monti (PR-SP) lançaram oficialmente hoje (17) suas candidaturas à Presidência da Câmara. A idéia é evitar a vitória de Michel Temer (PMDB-SP), candidato que tem o apoio da maioria dos deputados (11 partidos da base governista e da oposição) e forçar um segundo turno nas eleições.

“O ato é um compromisso estabelecido entre nossas candidaturas pela democracia na Casa, a soberania dos parlamentares na escolha do seu presidente. Sabemos que, em qualquer dessas três candidaturas, esses compromissos vão estar representados”, disse Aldo Rebelo. “Creio que uma candidatura nasce nos partidos, mas principalmente na representação dos parlamentares. A outra [de Temer] nasce nas cúpulas partidárias, mas não corresponde aos anseios da Casa no que diz respeito à sua soberania”, completou.

Ciro Nogueira mandou recado ao Palácio do Planalto e disse esperar que “fatores externos” não influenciem na eleição. “Aqueles que temiam o debate, vão ter que enfrentá-lo. A Casa tem sérios problemas, que têm que ser resolvidos pelos deputados. Não são acordos externos que irão determinar quem é o próximo presidente”, disse.

Os três candidatos rejeitaram o rótulo de representantes do “baixo clero”. “Não fazemos nenhuma distinção ente os representantes do povo. Os partidos têm seus objetivos, as cúpulas dos partidos têm os seus objetivos”, explicou Aldo Rebelo. 

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