Meio Ambiente anuncia Parque na região da Lagoa do Sidil

Publicado por: suporte

Uma das poucas áreas de preservação na zona urbana de Divinópolis e que deveria ser um dos belos cartões postais da cidade, a Lagoa do Bairro Sidil continua abandonada. Não bastasse a deterioração provocada pelo abandono, ainda há a ação de muitos moradores, que não têm a devida consciência ambiental. A lagoa sofre com a sujeira que domina todo seu entorno, além da poluição provocada de várias maneiras, sendo a principal delas o despejo de esgoto doméstico.

Os moradores da região denunciam o descaso e afirmam que a lagoa está servindo como depósito de lixo e entulho de construções. “O pessoal despeja por aqui caminhões de refugo das construções”, conta um morador. “A população também não ajuda e quem mora aqui joga o lixo doméstico dentro da lagoa sem nenhum pudor”, acrescenta.

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Devido à sujeira e o acúmulo de resíduos de lixo doméstico, a região também se transformou num perigoso foco de mosquitos. De acordo com os moradores, à noite é impossível dormir, tal é a quantidade de pernilongos que invadem as casas. “A gente tem como opção fechar a casa, mas como fazer isso com esse enorme calor?”, interroga Conceição Vicente dos Santos, que mora na região da lagoa há seis anos.

Os moradores denunciam que um esgoto clandestino desemboca na lagoa. “Agente não sabe de onde vem, mas é esgoto de residências”, diz Conceição.

DESCASO AMBIENTAL
Fotos: Geraldo Passos
É grande a quantidade de entulho jogada às margens da lagoa
Uma rede clandestina despeja esgoto doméstico na lagoa

PARQUE – O secretário municipal do Meio Ambiente, Pedro Coelho do Amaral, disse ao Divinews.com que não há nenhum estudo para despoluição da lagoa no momento. Por outro lado, ele informa que já existe o projeto para a criação de um parque em toda a região da lagoa do Sidil. “O processo para as desapropriações que possibilitarão a criação do parque já está em andamento nos setores de Cadastro e Fiscalização do município”, informa o Secretário.

De acordo com Pedro Coelho do Amaral, o processo está caminhando lentamente e não há perspectiva de que o parque comece a ser implantando ainda na atual gestão. Entretanto, ele informa que a partir da aprovação do Parque, serão proibidas novas construções na região da lagoa. “O parque vai permitir a recuperação do local, mas isso demanda um bom volume de recursos e tempo, já que todo o processo precisa passar pela aprovação dos setores competentes”, finaliza o secretário.

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